sexta-feira, 11 de outubro de 2013
sábado, 13 de abril de 2013
'BALANÇO GERAL' DA RECORD ENTREVISTA O ESCRITOR REGINALDO CARLOTA SOBRE CRIME DA LOIRA DESCONHECIDA
O apresentador de TV Geraldo Luis, e sua equipe do Balanço Geral da Record, estiveram em Itu, na tarde de segunda-feira, gravando uma extensa entrevista com o jornalista ituano Reginaldo Carlota.
A reportagem, que até o fechamento desta edição, na tarde de ontem, ainda não havia sido exibida, foi sobre o misterioso caso da "Loira Desconhecida".
Durante as gravações, Geraldo Luis, que soube de Carlota, através dos artigos que leu sobre ele na internet, elogiou várias vezes a coragem e o profissionalismo do jornalista ituano.
CRIME REPLETO DE MISTÉRIO
Na sepultura número 328 da quadra Paz Celestial, do Cemitério Municipal de Itu, há uma mulher enterrada há mais de quarenta anos, sem ninguém saber sua verdadeira identidade. Essa mulher foi encontrada morta em circunstâncias aterradoras em Itu, no dia 19 de abril de 1972, na altura da Fazenda Pedra Azul, localizada na Rodovia Marechal Rondon (Estrada Itu/Jundiaí).
Loura, alta, muito bonita, pele, mãos, pés e cabelos muito bem tratados, aparentando cerca de 30 anos de idade, a mulher parecia ser alguma modelo ou atriz, tamanha sua beleza e cuidados com o corpo, que impressionou todos que a viram.
A linda loura havia sido morta de forma horrenda, foi torturada antes de ser brutalmente assassinada. Foi espancada, teve os braços e os seios queimados por cigarro, foi arrastada pelo cabelo e executada com seis tiros fatais.
Seu corpo foi encontrado nu, na beira da Rodovia, sem nenhum documento ou vestígio de sua identidade.
A Polícia Civil da época nunca esclareceu o crime. Não descobriu quem era a vítima, nem quem era o assassino e muito menos o motivo do crime.
Na lápide da vítima há uma placa de bronze com o epitáfio "Aqui jaz na paz do senhor loira desconhecida", como ela passou a ser chamada pelo povo.
Com o passar dos anos a loira ganhou fama de realizar milagres e também virou lenda urbana na cidade, sendo que em Itu, a história da loira do banheiro (inventada pelo extinto Notícias Populares paulistano, no final da década de 1960) começou exatamente após esse assassinato.
Desde 2005, o repórter policial Reginaldo Carlota, vem trabalhando no caso por conta própria, com objetivo de desvendar o mistério em torno do crime que abalou Itu, na época.
O jornalista, que está escrevendo um livro sobre o caso, intitulado provisoriamente de "Loira Sinistra", já foi mais longe em sua investigação, de que todos os policiais da época. Por conta disso, em 2008, Carlota já foi entrevistado na Rede Globo sobre o caso e agora pela Record.
"Não posso revelar muita coisa ainda, mas posso adiantar que a suposta investigação realizada pela Polícia da época está repleta de falhas", afirmou.
De acordo com o escritor todas as evidências do crime foram apagadas, ou desapareceram misteriosamente na época do crime. "Logo após o homicídio a ficha datiloscópica com todas as impressões digitais e fotos tiradas da morta desapareceu. O óbito dela nunca foi registrado no Cartório de Registro Civil de Itu e o Processo Criminal referente a esse crime nunca existiu. Onde já se viu uma pessoa ser enterrada sem registro de óbito! Será que alguém mais acha que tem algo estranho, nisso?", questiona o jornalista.
Acreditando que a vítima ainda possa ser identificada nos dias de hoje, com a ajuda da Internet, jornais e TV, Carlota contratou um desenhista profissional para reconstituir o rosto da morta, baseado em descrições minuciosas de uma senhora que cuidou do corpo da vítima durante os dias em que ele permaneceu no necrotério, esperando um possível reconhecimento.
O autor acredita que com a divulgação do retrato falado e do caso na mídia, alguém possa se lembrar de uma parente, amiga ou conhecida com as características da loura de Itu, que desapareceu no ano de 1972 e ajudar na identificação da vítima.
sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013
REGINALDO CARLOTA LANÇA LIVRO SOBRE MENINOS QUE MATAM E MORREM PELO TRÁFICO DE DROGAS
Obra revela cotidiano insensível e trágico,
sobre meninos que vivem, matam e morrem pelo tráfico de drogas
A
maioria dessas mortes, segundo ele, estão diretamente ligadas a desavenças
relacionadas ao tráfico de drogas.
Há
quatro anos, enquanto organizava seus arquivos com fotos de vítimas desses
homicídios, o jornalista notou que havia um padrão em comum entre todos aqueles
jovens mortos. “Notei que de uma forma ou de outra, todos eram perdedores. "Antes
de perderem a própria vida em circunstâncias violentas, já haviam perdido a
família, os amigos, a dignidade e até mesmo a liberdade de poderem sair na rua,
sem serem abordados por uma viatura de polícia”, revela.
Foi
naquele momento que Carlota teve a inspiração para escrever o livro “O Perdedor”, que está lançando agora. A obra é um relato dramático, envolvente e trágico, sobre
meninos que vivem, matam e morrem pelo tráfico de drogas.
A
trama gira em torno de um adolescente viciado, que, abandonado pela família, caçado
por policiais e perseguido por traficantes, precisa lutar de todas as formas
para sobreviver num cotidiano amargo, insensível e sem perspectivas, onde não
existem amigos e os inimigos estão por toda parte.
O
livro tem 24 páginas, todas ilustradas com desenhos em tons de cinza, formato
19x25cm, capa cartonada e plastificada e miolo impresso em papel couchê, de
altíssima qualidade.
Carlota
explicou que seus planos para O Perdedor são extremamente ambiciosos. O autor
planeja vender meio milhão de cópias do livro, só neste ano de 2013,
transformando a obra num mega best seller.
Para
realizar sua meta, está lançando o livro de forma totalmente independente,
através de sua própria editora a "Serial Books", pelo valor simbólico
de R$ 5.
"Qualquer
livro com essa qualidade sai em média por R$ 18 a R$ 22, nas livrarias, mas estamos
vendendo a obra por uma fração mínima desse valor, para que ela seja acessível
a qualquer pessoa", revela o
empresário e jornalista.
Para
cumprir sua meta de vendas, o autor e sua equipe participarão de inúmeras
feiras e eventos literários por todo o país, desenvolverá pacotes especiais
para escolas, e empresas, realizará sessões de autógrafos em todo o Brasil e
venderá o livro até mesmo em praças
públicas com direito a sessão de autógrafos. Além desses canais, a obra estará
disponível em bancas, livrarias, papelarias e
supermercados.
"Todos
que gostaram de filmes como Tropa de Elite e Cidade de Deus, certamente irão se emocionar
com O Perdedor", garante o autor.
O
livro também já pode ser adquirido pela internet, através dos
e-mails: carlotacriminal@gmail.com ou serialbooks@gmail.com.
sexta-feira, 25 de janeiro de 2013
quinta-feira, 17 de janeiro de 2013
LAERTE ORPINELLI MORREU
Na tarde de terça-feira, dia 15 de janeiro, de 2013, a Secretaria de Administração Penitenciária (SAP) emitiu um comunicado sobre a morte de Laerte Patrocínio Orpinelli, o "Monstro de Rio Claro". O texto dizia o seguinte: "Informamos que Laerte Patrocínio Orpinelli deu entrada na Penitenciária de Iaras em 07 de dezembro de 2012 já apresentando diabetes (insulino dependente), hipertensão arterial e úlceras venosas infectadas em tornozelos.
Ele foi imediatamente assistido pela equipe médica e de enfermagem, fazendo uso uso contínuo da medicação prescrita.
Em 31 de dezembro do mesmo ano, Laerte foi encaminhado ao Pronto Socorro da cidade de Avaré para a realização de debridamento das ulcerações (procedimento médico de remoção do tecido desvitalizado presente em ferida).
Retornou na mesma data e permaneceu no setor de Enfermaria para ser melhor assistido e continuar a ser medicado, bem como serem feitos os curativos necessários.
No dia 3 de janeiro de 2013, por volta das 5h30 da manhã, ao fazer a contagem de praxe do referido setor, o servidor responsável não obteve resposta do sentenciado, que aparentemente não apresentava sinais vitais e que não havia solicitado atendimento.
A direção da Penitenciária de Iaras aguarda o recebimento da cópia do laudo necroscópico para juntá-lo ao processo de Apuração Preliminar em curso. A Corregedoria Administrativa do Sistema Penitenciária está apurando as circunstâncias do fato.
O Meritíssimo Juiz da Vara de Execuções Criminais responsável, assim como os familiares do reeducando, também foram informados do ocorrido".
domingo, 13 de janeiro de 2013
Livro sobre serial killer que estuprou e matou várias crianças no interior de SP está disponível gratuitamente na internet
Chocante! Brutal! Aterrorizante. Isso é o mínimo que pode ser dito do
livro reportagem “O Matador de Crianças”, escrito pelo jornalista ituano,
Reginaldo Carlota.
Fundamentada em rigorosa pesquisa e numa
investigação obsessiva, a obra narra a macabra trajetória do assassino serial Laerte
Patrocínio Orpinelli, o “Monstro de Rio Claro”, ou “Andarilho da Morte”, como é mais conhecido.
Entre as décadas de 1970 e final de 1990, o maníaco, que vivia como
andarilho, estuprou e matou com requintes de crueldade, inúmeras crianças no interior de São Paulo e é suspeito de vários
assassinatos em outros Estados.
Escrito de maneira ágil e cortante, com uma
narrativa tão afiada quanto uma navalha, o livro é denso e aterrador em quase todos os
capítulos, narrados com precisão cirúrgica pelo autor.
Carlota considera esse livro sua obra máxima, por
ser a reportagem mais completa, violenta e macabra que já fez em toda sua
carreira.
O livro é resultado de uma obsessão, que o repórter policial alimentou
desde que era criança.
Em 1984, quando ainda tinha dez anos, Carlota ficou
chocado com os estupros e assassinatos horrendos de duas meninas de 9 e 10
anos, ocorridos em Itu. Os crimes nunca foram solucionados pela polícia local e
tiveram profundo impacto na mente do jovem, que acabou desenvolvendo um
profundo interesse por assassinatos em série. Não por acaso tornou-se um repórter especializado em
crimes.
Já adulto, o jornalista investigou por conta própria as mortes
das duas meninas e descobriu que ambos os crimes eram idênticos em todos os
detalhes a outros assassinatos de crianças, que ocorreram em várias cidades
do interior paulista.
“Eu sempre soube que o matador das meninas de Itu era um serial killer, já tinha
um retrato falado dele, havia traçado até o seu perfil psicológico, baseado em seu modus
operandi, mas ainda não sabia sua verdadeira identidade”, revela o autor.
Em janeiro de 2000, quando Orpinelli foi finalmente
preso em Rio Claro, Carlota, então com 26 anos, viu o rosto do homem que procurava há anos.
A partir daí, o jornalista começou a montar um extenso dossiê
sobre o
psicopata, reunindo informações e fotos sobre todos os outros crimes que ele
havia praticado e dos assassinatos e desaparecimentos, dos quais ele era apenas
suspeito. Mas o autor não parou por aí, tentando entender cada vez mais a psicose assassina do
maníaco, ele começou a perambular por diversas cidades por onde o assassino havia feito vítimas e
ia pessoalmente nos locais desses crimes. Ao saber que o andarilho assassino dormia em
albergues das cidades por quais passava, entre um crime e outro, Carlota,
usando nome falso, começou a pernoitar nos mesmos albergues dos municípios,
onde Orpinelli havia dormido. Nesses locais, o repórter, se passando por um viajante qualquer,
procurava pessoas que haviam conversado com o assassino, e aprendia mais sobre o criminoso. Carlota também
perambulou pelos mesmos bares que o andarilho bebia, enquanto planeja seus
assassinatos e chegou a viajar por várias cidades do interior paulista, pegando
carona nas mesmas rodovias que o maníaco pegava, após praticar seus crimes. “Eu queria entrar na
cabeça dele para ver o mundo através de sua lógica perversa e doentia e
com isso entender seus crimes. Eu dormia relendo meus arquivos sobre ele e
vendo as fotos das crianças que ele matou. Minha obsessão por esse caso foi tão grande, que, em dado momento,
parecia que eu havia me tornado o próprio assassino, isso em um
sentido figurado é claro. Sabia exatamente como ele pensava e agia e com isso,
identifiquei uma série de outros crimes que ele cometeu”, conta Carlota.
Lançado em 2010, “O Matador de Crianças” já vendeu milhares de exemplares e agora está
disponível gratuitamente no blog www.omatadordecriancas.blogspot.com.
A obra é totalmente desaconselhável para pessoas
sensíveis.
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