quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

LAERTE ORPINELLI MORREU

Na tarde de terça-feira, dia 15 de janeiro, de 2013, a Secretaria de Administração Penitenciária (SAP) emitiu um comunicado sobre a morte de Laerte Patrocínio Orpinelli, o "Monstro de Rio Claro". O texto dizia o seguinte: "Informamos que Laerte Patrocínio Orpinelli deu entrada na Penitenciária de Iaras em 07 de dezembro de 2012 já apresentando diabetes (insulino dependente), hipertensão arterial e úlceras venosas infectadas em tornozelos. Ele foi imediatamente assistido pela equipe médica e de enfermagem, fazendo uso uso contínuo da medicação prescrita. Em 31 de dezembro do mesmo ano, Laerte foi encaminhado ao Pronto Socorro da cidade de Avaré para a realização de debridamento das ulcerações (procedimento médico de remoção do tecido desvitalizado presente em ferida). Retornou na mesma data e permaneceu no setor de Enfermaria para ser melhor assistido e continuar a ser medicado, bem como serem feitos os curativos necessários. No dia 3 de janeiro de 2013, por volta das 5h30 da manhã, ao fazer a contagem de praxe do referido setor, o servidor responsável não obteve resposta do sentenciado, que aparentemente não apresentava sinais vitais e que não havia solicitado atendimento. A direção da Penitenciária de Iaras aguarda o recebimento da cópia do laudo necroscópico para juntá-lo ao processo de Apuração Preliminar em curso. A Corregedoria Administrativa do Sistema Penitenciária está apurando as circunstâncias do fato. O Meritíssimo Juiz da Vara de Execuções Criminais responsável, assim como os familiares do reeducando, também foram informados do ocorrido".

domingo, 13 de janeiro de 2013

Livro sobre serial killer que estuprou e matou várias crianças no interior de SP está disponível gratuitamente na internet

 


Chocante! Brutal! Aterrorizante. Isso é o mínimo que pode ser dito do livro reportagem O Matador de Crianças, escrito pelo jornalista ituano, Reginaldo Carlota.

Fundamentada em rigorosa pesquisa e numa investigação obsessiva, a obra narra a macabra trajetória do assassino serial Laerte Patrocínio Orpinelli, o “Monstro de Rio Claro”, ou “Andarilho da Morte”, como é mais conhecido.

Entre as décadas de 1970 e final de 1990, o maníaco, que vivia como andarilho, estuprou e matou com requintes de crueldade, inúmeras crianças no interior de São Paulo e é suspeito de vários assassinatos em outros Estados.

Escrito de maneira ágil e cortante, com uma narrativa tão afiada quanto uma navalha, o livro é denso e aterrador em quase todos os capítulos, narrados com precisão cirúrgica pelo autor.

Carlota considera esse livro sua obra máxima, por ser a reportagem mais completa, violenta e macabra que já fez em toda sua carreira.

O livro é resultado de uma obsessão, que o repórter policial alimentou desde que era criança.

Em 1984, quando ainda tinha dez anos, Carlota ficou chocado com os estupros e assassinatos horrendos de duas meninas de 9 e 10 anos, ocorridos em Itu. Os crimes nunca foram solucionados pela polícia local e tiveram profundo impacto na mente do jovem, que acabou desenvolvendo um profundo interesse por assassinatos em série. Não por acaso tornou-se um repórter especializado em crimes.

Já adulto, o jornalista investigou por conta própria as mortes das duas meninas e descobriu que ambos os crimes eram idênticos em todos os detalhes a outros assassinatos de crianças, que ocorreram em várias cidades do interior paulista.

“Eu sempre soube que o matador das meninas de Itu era um serial killer, já tinha um retrato falado dele, havia traçado até o seu perfil psicológico, baseado em seu modus operandi, mas ainda não sabia sua verdadeira identidade”, revela o autor.

Em janeiro de 2000, quando Orpinelli foi finalmente preso em Rio Claro, Carlota, então com 26 anos, viu o rosto do homem que procurava há anos.

A partir daí, o jornalista começou a montar um extenso dossiê sobre o psicopata, reunindo informações e fotos sobre todos os outros crimes que ele havia praticado e dos assassinatos e desaparecimentos, dos quais ele era apenas suspeito. Mas o autor não parou por aí, tentando entender cada vez mais a psicose assassina do maníaco, ele começou a perambular por diversas cidades por onde o assassino havia feito vítimas e ia pessoalmente nos locais desses crimes. Ao saber que o andarilho assassino dormia em albergues das cidades por quais passava, entre um crime e outro, Carlota, usando nome falso, começou a pernoitar nos mesmos albergues dos municípios, onde Orpinelli havia dormido. Nesses locais, o repórter, se passando por um viajante qualquer, procurava pessoas que haviam conversado com o assassino, e aprendia mais sobre o criminoso. Carlota também perambulou pelos mesmos bares que o andarilho bebia, enquanto planeja seus assassinatos e chegou a viajar por várias cidades do interior paulista, pegando carona nas mesmas rodovias que o maníaco pegava, após praticar seus crimes. “Eu queria entrar na cabeça dele para ver o mundo através de sua lógica perversa e doentia e com isso entender seus crimes. Eu dormia relendo meus arquivos sobre ele e vendo as fotos das crianças que ele matou. Minha obsessão por esse caso foi tão grande, que, em dado momento, parecia que eu havia me tornado o próprio assassino, isso em um sentido figurado é claro. Sabia exatamente como ele pensava e agia e com isso, identifiquei uma série de outros crimes que ele cometeu”, conta Carlota.

Lançado em 2010, “O Matador de Crianças” já vendeu milhares de exemplares e agora está disponível gratuitamente no blog www.omatadordecriancas.blogspot.com.

A obra é totalmente desaconselhável para pessoas sensíveis.


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